domingo, 27 de junho de 2010

Comprometido e Compromissado

Por Shirlene Álvares Há pessoas que se julgam comprometidos com uma causa, situação, instituição, processo, enfim, com as coisas das quais deve ser responsável. Lembro-me sempre do Prof. Odair Firmino(UEG) quando proferia em sua fala a diferença entre o comprometido e o compromissado. É simples! Imaginemos uma situação de café da manhã em um hotel fazenda. Você acorda e vai tomar o café da manhã. À mesa, você encontra ovos, bacon, pão, manteiga, pão-de-queijo, frutas, sucos de vários sabores, queijo, etc. Você, então, resolve comer ovos e bacon com pão. Agora peço que reflita as seguintes situações: Para que você pudesse comer os ovos as galinhas que os botaram, após o feito saíram a cacarejar anunciando a todos à sua volta o que havia feito. Já, para comer o bacon, o porco que deu origem ao mesmo, teve que morrer, ser sacrificado. E não pode dizer aos outros a que veio. No mundo há pessoas assim... que anunciam como as galinhas e batem no peito para dizerem o que fez e cobram de outrens os “louros” pelo alcançado. Fazem questão de se tornarem prenúncios de mundo para o fim do mundo. No entanto, há pessoas que são como os porcos, dão o sangue por uma causa, instituição e desejam o sucesso de todos mesmo que ele não seja congratulado. Não quero com isso, desejar pessoas-galinhas ou pessoas-porcos, compreendo que devemos ser a medida dos dois. Ficar sem ovos ou sem bacon deve ser ruim... Imagino que ser comprometido e compromissado são diferenças intrínsecas do ser humano, não dá para medir o que é melhor ou pior. Está na natureza das pessoas. Mudar não é fácil! E acho que muitas vezes não seja necessário! Cada um sabe da sua história!

Falando sobre a moeda de troca...

Por Shirlene Álvares Segundo Pedro Bloch, no seu texto “Vamos trocar idéias” se você tem duas moedas e dá uma moeda para cada criança, e essas crianças trocam as moedas, cada criança terá uma moeda após a troca, mas se as crianças, cada uma tem uma idéia e trocam as idéias entre si, cada criança obterá duas ideias cada uma, a que já tinha e a ideia nova adquirida pela troca. No mundo da linguagem é assim, ideias trocadas trazem informações, experiências do Outro , acresce conhecimento. E nas relações humanas o dito, o interdito, o não-dito pode alcançar essa troca. Porque tudo que não está dito pode está querendo dizer e o que está dito pode ter um dizer por trás, um não significante, mas com um significado. Na Dialética Marxista estudamos a negação do não, o que abre leque para um terceiro prisma, uma terceira opção, então, quando estamos em situação de troca não trocamos moedas, mas conhecimento, informações, sentimentos e tudo depende da compreensão e da dialética posicional que temos diante do vivido, pensado, falado. Vejamos um quadro que trata da troca das moedas e pode explicar melhor, metaforicamente, o que acabo de explanar: Dois sujeitos, duas moedas de R$ 0,10, e situações que refletem as teorias citadas: No âmbito da linguagem e das relações humanas esta seria a pragmática coerente: somar e não competir, disputar. Há relações que são e se tornam verdadeiras disputas. Falo de relações humanas em geral. Acredito que vários fatores interferem nestas relações sociais, mas nenhuma relação foge do fato de acreditarmos que temos esse poder de trocar, somar ou simplesmente, ser indiferente ao processo. Pensem nesta situação de troca... Somar só é possível quando os dois querem e não haja egoísmo de uma das partes. Outro com letra maiúscula por se tratar de uma referência da Teoria Lacaniana.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Se...

Se você quisesse Se você imaginasse Se você sentisse Me encontrava no pensamento Não haveria “ses” E eu seria toda sua... Shi...